Iniciando a carreira de escritor no Brasil

Olá, querido leitor, tudo bem com você?

Sou Robert Kronos e o escritor responsável por "Os Sete Mares da Antiguidade I - O Cavaleiro da Maldição", que é o meu livro de estreia como escritor. Caso tenha interesse em conhecê-lo, basta clicar aqui: www.cavaleirodamaldicao.com.br

Esta primeira postagem servirá tanto para eu me apresentar quanto para contar pra você como foi a minha jornada como escritor até enfim conseguir publicar o meu livro.

Gostaria que você imaginasse como foi sua infância. A minha foi paupérrima. Sério! Venho de uma família muito pobre de Belo Horizonte. Pai e mãe separados, muitos conflitos familiares, vários irmãos, casa cheia de gente e vazia de comida... Só imaginem a situação.

Acontece que desde muito novo eu sempre fui muito quisto no ambiente escolar e sempre considerado um dos mais inteligentes da turma. O tipo do menino magricela que vai para a escola com o uniforme meio esfarrado, sabe? Enfim.

Certo dia, assistinto Harry Potter e o Cálice de Fogo em dvd (pirateado) na casa de um amigo meu. Fiquei apaixonado pelo filme. Eu já havia assistido os outros filmes Harry Potter (hoje o meu favorito é Prisioneiro de Azkaban, que fique muito claro), mas aquele me pegou mais, em especial pela morte do Cedrico no final (você ainda vai entender essa parte).



Veio então o questionamento de como é possível alguém descrever com palavras tudo aquilo que se passava na tela. Eu fiquei tentando entender por um bom tempo, até que finalmente resolvi pegar o livro na biblioteca da escola para ler.

Naquela época eu não "sabia ler". Nunca fui incentivado a ler dentro de casa e na escola você já sabe: as professoras nos obrigam a ler "literatura de verdade", o que desestimula muita gente.  Então, quanto tentava entender as palavras, eu ficava com um monte de coisa na cabeça e não entendia nada que eu lia, motivo pelo qual me fez desistir do livro.



Aquilo ficou na minha cabeça por uns bons três anos. Nesse meio tempo fui tomando mais gosto pela leitura. Cheguei a ler vários daqueles livros da Coleção Vagalume, sabe? Aquela do Mistério do Cinco Estrelas. Maravilhoso! Depois fui escalando e peguei O Símbolo Perdido de Dan Brown para ler. Li Anjos e Demônios do Dan Brown também e Fortaleza Digital, mas nunca li O Código da Vinci, o que é meio louco se você observar com calma.

Ainda antes do ensino médio, na oitava série, inventei de ser escritor. Eu falei: "Quero ser escritor". O pessoal lá de casa, obviamente, não botou muita fé. Mas segui. Não tínhamos dinheiro para comprar um computador, isso em meados de 2009. Comecei a escrever num caderno comum mesmo, sem muitos artifícios. Tenho eles guardados até hoje, com as folhas meio fininhas após tanta canetada e aquele cheiro de papel velho. Uma deliciosa nostalgia.

Consegui meu primeiro computador em 2010, quando comecei a trabalhar, então pude enfim começar a digitar a história, passando a limpo aquilo que estava antes no caderno (cheio de inconsistências, erros e problemas estruturais), mas lá fui eu me aventurar como escritor.

Acontece que nenhum dos livros que eu li me despertou tanta paixão por universos fantásticos quanto As Crônicas de Gelo e Fogo - Livro 1 - A Guerra dos Tronos, de George R.R. Martin. Me lembro enquanto lia daquelas descrições fabulosas, com substância, quase como se houvesse prosa saltando das folhas, sabe? Aquela sensação de frio quando ele descrevia o norte. Ou aquela atmosfera de perigo, que envolve os Outros e o próprio saculejar do movimento dos personagens, com ferro pra cá, aço pra lá. Tudo isso me deixou tão fascinado que resolvi me inspirar nele para dar prosseguimento à minha história.



E neste meu primeiro livro, resolvi fazer justiça a Cedrico, tão traumatizado eu fiquei quando ele morreu ao final do quarto filme para o retorno triunfal de Lorde Voldemort.

No meu livro, Cedrico Hipérion é um dos personagens principais. E a ele devo J.K. Rowling e sua saga INENARRAVELMENTE maravilhosa, assim como a George R.R. Martin, que me possibilitou elevar a qualidade do meu material para muito além do que eu poderia me imaginar capaz sem um grande mentor.

Caso você tenha o interesse de saber mais sobre o processo de escrita, que se deu entre 2010 e 2020, é só comentar aqui embaixo.

Valeu e até o próximo blog.

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