Inseguranças de um autor iniciante ao publicar um livro pela primeira vez


Olá, querido leitor, tudo bem com você?

Sou Robert Kronos, escritor e responsável por “Os Sete Mares da Antiguidade I – O Cavaleiro da Maldição”, que é o meu livro de estreia.

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Estou orgulhoso de mim mesmo.





Quero que você volte na sua época na escola, por volta da sua sexta série, quando você ainda estava em fase de crescimento e os seus hormônios provavelmente começavam a dizer mais sobre você que suas palavras.

Lembra dessa época? Agora, imagine o dia em que você precisou apresentar AQUELE trabalho em frente a turma toda. Por "aquele trabalho" entenda um trabalho que tenha se sentido realmente orgulhoso. Você caprichou em sua apresentação. Colou imagens de revista naquelas cartolinas brancas grandes e colocou um título bem grande. Seu/ua professor/a te elogiou esse dia? Como a turma reagiu?

Essa analogia me ajuda a te exemplificar como estou me sentindo.

Passei anos atrás de um teclado digitando letras e mais letras. Palavras e mais palavras até compor um enredo completo. Ao longo de dez anos, me dediquei a estruturar o universo onde se passa minha história, como contei neste tópico e a ir ajustando arestas (é impressionante como, quando olhamos o nosso trabalho inicial nos perguntamos: "como eu tive CORAGEM de colocar isso no papel?").

Esses dez anos serviram para eu me dedicar a esse trabalho escolar. Ao invés daquelas noites viradas em cima da cartolina branca da escola, eu passei virado na tela do computador. Compondo cenários, diálogos e surpreendendo a mim mesmo com as ações dos personagens que às vezes pareciam ter vida própria na minha cabeça. É uma coisa impressionante.

Quando se escreve um livro é como fazer um trabalho para a escola. Você faz tudo sozinho (às vezes em grupo, mas isto não vem ao caso agora), quebra a cabeça, pesquisa e entrega o seu melhor para ter, ao final, um trabalho bem feito, coeso e coerente com o objetivo proposto pelo "professor".

Assim que termina, vem aquela ansiedade. Você terá de apresentar seu trabalho para dezenas de olhares que podem rir de você no menor dos descuidos. Você estará lá na frente, correndo o risco de ser exposto ao ridículo ou mesmo de fracassar retumbantemente na apresentação de um projeto no qual você se dedicou tanto.



E assim eu me sinto agora: prestes a apresentar o meu livro ao mundo. E neste caso, há dois caminhos possíveis.

O primeiro deles é o de dar certo. Conseguir uma apresentação "hit", que irá cair no gosto do público e conquistará leitores por si só. É equivalente a ganhar um dez do professor/a ou mesmo angariar aplausos dos colegas de sala.

Por outro lado, há o caminho sombrio (e o mais provável para um autor iniciante como eu), que é o do fracasso retumbante. Falhar miseravelmente; errar feio, errar rude; não acontecer. Ser visto como chacota e receber risadinhas maldosas dos meus "inimigos de sala". Alia-se a isto a possibilidade de um simples "você disse alguma coisa?", no sentido de ser COMPLETAMENTE ignorado, como se eu jamais estivesse ali.

Digo isto, pois, é mais provável que o livro entre para venda na plataforma da Amazon e que se misture a outros milhares de livros e não ganhe relevância alguma. Este certamente é o temor da maioria dos autores estreantes e não consigo negar que este também seja o meu temor neste momento.

Não importa o esmero que você teve ao criar sua obra. Se ela tem potencial de venda (posso contar a minha odisseia para tentar publicar o livro de maneira tradicional. Se quiser saber mais sobre isto, comenta aqui embaixo), ou se a história está bem escrita e teria chances de conquistar admiradores. O que importa de fato é a VISIBILIDADE, que é justamente o calcanhar de Aquiles daqueles que são desconhecidos.

Esta é a escrita E.L. James, do livro 50 Tons de Cinza


Vou dar um exemplo grotesco, mas que deverá fazer sentido para você que está lendo. Lembra do livro Cinquenta Tons de Cinza? A escritora E.L.James, que escreveu o livro pelo celular, dentro do metrô (eu usava ônibus), disse que seu objetivo era ver seu livro em uma única vitrine, materializado como algo tangível. Um livro físico. Não vou mentir que seria um orgasmo ver meu livro em formato físico à venda, mesmo que fosse numa única livrariazinha de esquina, mas por hora terei de adiar este sonho. 

A questão é que James ganhou notoriedade e isto ajudou a empurrar a venda de seus livros. Ela de alguma forma conseguiu fazer com que seu livro fosse visto e, por conta de toda a visibilidade que a mídia deu (considerando o assunto polêmico abordado no livro), a obra cresceu muito e vendeu bastante.

A verdade é que eu estou preparado para o que der e vier. Preparado para a felicidade de receber um dez, como igualmente preparado para receber um zero após ter apresentado o trabalho para uma turma onde todos estavam mexendo ao celular durante minha apresentação. 

São coisas da vida e fazem parte do jogo, mas indiferente a qualquer coisa, eu finalmente publiquei meu primeiro livro. 

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E agora eu gostaria de saber se você lê trabalhos de autores iniciantes ou se, para ter credibilidade com você, apenas autores consagrados. O que os consagrados têm, que os iniciantes não?

Por hoje é isto. Sua opinião é muito importante para mim. Valeu e até o próximo blog!

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