O Cavaleiro da Maldição está oficialmente lançado

Olá, querido leitor, tudo bem com você?

Sou Robert Kronos, escritor e responsável por “Os Sete Mares da Antiguidade I – O Cavaleiro da Maldição”, que é o meu livro de estreia. Caso tenha interesse em adquirir ou mesmo saber mais desta sensacional obra da literatura fantástica nacional (modéstia à parte), basta clicar neste link: www.cavaleirodamaldicao.com.br 

Hoje vou contar para você um pouco mais sobre o meu primeiro livro, que finalmente está lançado na plataforma da Amazon.

Esta é a capa do meu livro. Gostou?


É muito gratificante poder dizer isto. Ter a sensação de ver um material que você se dedicou por vários anos finalmente disponível no mercado para que outras pessoas possam conhecê-lo.

Este post é para você que quer saber como lançar um livro ou mesmo para você que é leitor ávido, que ama histórias de fantasia épica incríveis e repletas de surpresas (mas que não se importa com ler em ebooks).

Antes de mais nada, vale dizer que optei pela autopublicação. Pretendo falar mais adiante como foi penoso a busca pela publicação por meios tradicionais. É por isto que você deve comentar aqui embaixo para que eu considere ainda mais relevante este assunto.


DIFICULDADES DE SER AUTOR NO BRASIL

Todo mundo sabe que o mercado de livros no Brasil é pavoroso. Essa "aversão" do brasileiro médio por leitura é consequência de um sistema de ensino falho, que prioriza aquela leitura chata e técnica (convenhamos que Machado de Assis, por exemplo, é um gênio e merece ser enaltecido, mas que infelizmente não conversa com crianças do século XXI.

Sou adepto à ideia de que livros como Harry Potter, Alice no País das Maravilhas, Sítio do Pica-pau Amarelo e mesmo quadrinhos como Turma da Mônica sejam tão enaltecidos quanto os livros clássicos de autores consagrados.

É uma leitura pesada, densa e complexa e que só afugenta os pequenos, criando repulsa na leitura). Isto se aplica a 90% dos livros nos quais nos "obrigaram" a ler durante a infância.

Isto faz com que apostas no mercado editorial sejam praticamente nulas. As grandes editoras até abrem espaço, de certa forma, porém a quantidade de concessões que o autor deve fazer são tão absurdas que inviabiliza a publicação de uma maneira que seja realmente vantajosa.

Isto sem contar o preconceito com obras nacionais, mas acredito que isto também seja assunto para um tópico mais apropriado.




OS MELHORES LIVROS PARA SE LER

Creio que você que está lendo seja um leitor ávido qie sabe como é prazeroso ler um livro bem escrito, cuja história nos identificamos e qual desenvolvimento é bem feito, criativo e dinãmico.

Priorizei todas estas questões na hora de criar meu livro, já mais do que ciente que o leitor quer um livro que seja gostoso de ler. Que o deixe apreensivo, fazendo um milhão de perguntas e incerto quanto ao futuro de seus personagens favoritos.

Sabe aquela sensação de ficar na ponta da cadeira virando páginas e mais páginas louco(a) para saber o que acontece? Dan Brown é muito bom em fazer isso, a despeito de seus haters (o meu favorito é O SÍMBOLO PERDIDO), pois te prendem a provam.

Foi isto o que busquei enquanto escrevia O Cavaleiro da Maldição, embora com premissa completamente distinta das obras de Brown. Sou adepto ao estilo narrativo do escritor George R.R. Martin, das Crônicas de Gelo e Fogo.

George Martin é um autor perfeccionista que cria uma rede de personagens, tal como faz uma aranha. É uma rede intricada, repleta de ligações entre os personagens, mas cuja concepção é perfeita por estar embasada em algo realmente sólido e constituída de material forte. Lembrando que não estou me comparando a Martin, mas que inegavelmente tomei sua obra como inspiração.




O ESTILO NARRATIVO DA OBRA

Este estilo narrativo, focado no universo e recheado de personagens em situações de conflito, me permitiu brincar muito com a ideia do maniqueísmo, o qual eu DETESTO completamente. Odeio personagens preto ou branco (sou admirador de personagens cinzentos, que transitam entre o bem e o mal). Jaime Lannister é o exemplo perfeito de um personagem cinzento e cheio de camadas.

Em O Cavaleiro da Maldição tenho personagens como Apolo Cadmus e Hélio Theodotos que andam sobre uma corda-bamba, onde, de um lado está o bem e do outro, o mal. Uma vez que você se afeiçoa às motivações deles, fica difícil não torcer por eles em algum momento da narrativa.

Outro fator importante neste estilo narrativo é a composição dos pontos de vista. Este meu primeiro livro é composto por doze pontos de vista diferentes, que vão guiando o leitor através dos acontecimentos em diversos núcleos. É muito interessante como isto me deu liberdade para criar situações onde personagens de núcleos distintos, com interesses completamente distintos, entrassem em conflito.

Lembra que torcemos para Tyrion e Jaime, mesmo que eles estejam no núcleo de personagens que aniquilou nossos queridos Stark no Casamento Vermelho?

Situações como esta pressionam o leitor a tomar um partido, por mais que não queiram. Você torce para fulano, mas também para beltrano. Agora eles estão um contra o outro. De que lado você está?

Lembro como eu ficava empolgado com os primeiros filmes de Piratas do Caribe, que são outra fortíssima fonte de inspiração, pois sou apaixonado por Jack Sparrow, Barbossa e pelo senhor Gibbs.

Nos filmes você sempre tinha os piratas em busca de algum artefato valioso, o grupo de antagonistas com o intuito de atrasar a vida dos piratas e sempre um elemento terciário que não estava nem de um lado, nem de outro, em geral representado pela coroa britânica, holandesa ou qualquer coisa do tipo. Aquela cena de "O Baú da Morte" é simplesmente inenarrável".

Há, logicamente, a ideia da Capa e Espada. Para quem não sabe, narrativas Capa-e-espada são aquelas cujos personagens irreverentes e em geral bastante caricatos, se aventuram através de florestas, cidades antigas e pelos sete mares vivendo mil e uma aventuras. Os Três Mosqueteiros é um exemplo clássico, que inclusive inaugrarou o gênero e é referência aos escritores até hoje.

O que me encanta nessas narrativas é a irreverência e o "abuso" dos personagens, que sempre se safam de situações adversas com muito bom humor, criatividade e uma pitada (generosa) de suspensão da descrença. Vide aquelas fugas mirabolantes de Jack Sparrow.

Não que tenham aventuras desse tipo no livro, necessariamente, já que trata-se de uma narrativa que exige maior sobriedade. Mas tenho personagens como Apolo Cadmus, Capitão Heitor Perdido e Capitão Barba-de-Ferro que flertam com personagens desse estilo narrativo.




MITOLOGIAS ANTIGAS

Você gosta de mitologia grega? E mitologia egipcia? A civilização Maia te apraz?

A mim, muito. E foram em civilizações antigas como essas que me inspirei para embasar a mitologia da obra. INSPIRAÇÃO não é cópia, vale salientar. E o detalhe é que não me ative 100% ao que dizia o script de se tomar mitologias como base para a criação de um universo fantástico.

Muito diferente de Rick Riordan, por exemplo, a mitologia grega no mundo de Lemúria e Atlântida não é literal. Não há a presença de um Zeus ou mesmo um Hércules da vida transitando entre os personagens mortais. Percy Jackson é o filho de Netuno (Poseidon) na obra de Rick Riordan, mas na minha, Poseidon é um homem que um dia pertenceu a uma poderosa família e, por este motivo, tornou-se uma deidade adorada nos tempos atuais.

Em Lemúria, a fé instituída com base nesses deuses trata-os como espectros antigos cuja ancestralidade é importante para os topônimos, nomes de castelos, cidades e universidades e mesmo até para os sobrenomes das famílias. Esta decisão me permitiu a possibilidade de "pegar emprestada" a mitologia grega e me utilizar dos incríveis elementos que a compõem, mas sem jamais me forçar a ter qualquer compromisso histórico. Até porque, nas várias fontes em que pesquisei, havia muita informação conflitante.

Mitologia egípcia também é uma paixão minha. Rá, Hórus, Ísis, Bastet... Eles estão lá, embora não da maneira como você possivelmente esteja imaginando. Imagina como esria estranho, dentro da lógica que eu instituí para a história, onde os personagens são essencialmente humanos, você conviver com pessoas cujas cabeças não são humanas. Para saber como me "apossei" da mitologia grega na história, o jeito será ler a obra. Não tem outro jeito.



A IMPORTÂNCIA DO TEMPO

Existe na mitologia grega o deus Chronos. Se já ouviu falar ou conhece deus chronos, não hesite em comentar aqui embaixo, viu?

Chronos é o deus do tempo, cuja representação bizarra envolve um senhor idoso fazendo um gesto esquisito com uma criança nua. Não gosto dessa imagem, pois me incomoda, no entanto, como o tempo tinha uma importância muito grande para o desenvolvimento da obra (no capítulo 7 as coisas ficam bem mais claras), Chronos foi o deus mitológico homenageado da vez.

O meu pseudônimo artístico Robert Kronos tem clara inspiração em Chronos justamente pela minha paixão pelo tempo. Sou fascinado pelo tempo. O poder que o tempo tem de modificar as coisas... consertar QUALQUER coisa (com o tempo as coisas se ajeitam!), DIZER qualquer coisa (só o tempo dirá!) e mesmo até EVITAR muita coisa (sem tempo, irmão!), me obrigou a dizer: preciso explorar isso.

É por isto que: spoiler: tem viagem no tempo no livro e isto é de suma importância ao longo de todo o enredo que pretendo contar.

O plano é escrever quatro livros, totalizando uma tetralogia que se passa em Atlântida e Lemúria. Fé que em dez anos eu tenha finalizado a saga literária, pois vou te dizer, viu: não é nem um pouco fácil escrever livros com essa estrutura. George Martin, caso você esteja lendo este post, venho te dizer que eu entendo por que os livros das Crônicas de Gelo e Fogo estão TÃO ATRASADOS... Eu NUNCA critiquei você! (SQN)


EXTENSÃO DA OBRA E PERSONAGENS

O Cavaleiro da Maldição é composto por três mapas, um prólogo, 60 capítulos, epílogo e um apêndice, o que totaliza algo próximo de 700 páginas de livro impresso em versão convencional (consegui reduzir para 570 páginas lá no setor de autopublicação da Amazon).

Os mapas correspondem a três dos oito territórios principais, afinal, são os únicos de fato explorados geograficamente pelos personagens: Áries, Escorpius e o continente de Atlântida.

São doze pontos de vista, como eu disse, distribuídos entre os personagens: Ariel, Ariane, Apolo, Cedrico, Guilherme, Gregorion, Hélio, Hórus, Leonardo, Maria, Patríssio e Susana.

Eu amo os meus personagens. É impressionante como a gente fica afeiçoados a eles enquanto escritor. Mas, como eu disse anteriormente, sigo a estrutura proposta por George Martin, deste modo, NINGUÉM ESTÁ A SALVO.

Procurei, no decorrer das várias reescritas que eu fiz ao longo desses dez anos, ir melhorando o desenvolvimento e os plots dos personagens. As motivações, os perigos pelos quais passam, seus medos, angústias, defeitos e virtudes... Tudo para entregar personagens multifacetados, sem necessariamente tender muito para clichês e estereótipos, que também são coisas que detesto enquanto leitor de uma obra.

Meu pecado, talvez, tenha relação com a idade dos personagens, já que a maioria deles tem por volta de dezesseis anos, mas isto é reflexo de quando eu comecei a escrever (eu tinha 15 anos na época) e lia livros voltados ao público juvenil, ou seja, repleto de adolescentes brancos, estudantes, bonitos para um senhor car*lho e com problemas de gente branca à torto e a direito. Juro que resolvi ao menos 99% dessas questões, mas a idade de ao menos uns seis personagens se manteve.

Bom para mim, pois tenho toda uma geração de personagens para brigar com os mais velhos em favor de SEUS DIREITOS!


SINOPSE DA OBRA

Abaixo, a sinopse oficial do primeiro livro.

Uma cruel profecia ancestral é cantada através dos sonhos de um homem quebrado. Os três últimos descendentes de uma linhagem sanguínea avançada, Susana, Guilherme e Leonardo são, por isto, transportados através do tempo a fim de cumprí-las. A bordo de um exótico maquinário místico que transcende os tecidos imagináveis da existência, o Vingança de Eros, eles se descobrem num território novo, repleto de caos, horror e desesperança.          

     Temerosos com relação à nova vida da qual jamais desejaram, eles serão envolvidos nas brutais intrigas políticas daquele povo, abarrotadas de sangue e traições, governados por um imperador de coração gélido e punhos de ferro, num tempo onde há morte à espreita em cada canto.  Das terras onde canta o resplendor caloroso do sol aos gelidos domínios onde assopram os ventos do inverno, impiedosos, o levante das espadas rebeldes e as cruéis conspirações dos muitos inimigos que os aguardam, mordazes, irão colocar à prova sua chance de sobrevivência.

     Enquanto isto, do outro lado do mundo, em Atlântida, uma jovem aprendiz de conselheira lutará bravamente contra a corja de traidores que insistem em conspurcar a memória de seu pai.


Link do livro para os mais interessados: www.cavaleirodamaldicao.com.br 

Por hoje é isto. Fico muito feliz que tenha chegado até aqui.

Lembre-se de comentar aqui o que torna um livro de fantasia épica realmente interessante para você. Sua opinião é muito importante para mim. Valeu e até o próximo blog!

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